BROMELIACEAE

Neoregelia coimbrae E.Pereira & Leme

Como citar:

Rodrigo Amaro; Tainan Messina. 2017. Neoregelia coimbrae (BROMELIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

EN

EOO:

47,183 Km2

AOO:

12,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do estado do Rio de Janeiro (Forzza et al., 2015), onde foi coletada nos municípios de Magé e Cachoeria de Macacu, próximo ao Centro de Primatologia (E.M.C. Leme, 553) no município de Nova Iguaçu, na Reserva Biológica do Tinguá (H.C. Lima, 6484) e no município de Guapimirim (Moura e Vieira, 2014).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2017
Avaliador: Rodrigo Amaro
Revisor: Tainan Messina
Critério: B2ab(ii,iii)
Categoria: EN
Justificativa:

Espécie epífita, endêmica do estado do Rio de Janeiro (BFG, 2015), onde foi coletada nos municípios de Magé, Cachoeira de Macacu, Nova Iguaçu e Guapimirim. Possui AOO=12 km², e está sujeita a duas situações de ameaça. Suspeita-se que a espécie esteja sofrendo perda de qualidade de hábitat, além de declínio de AOO, em consequência de ameaças existentes nas regiões, como atividades agropastoris e turismo (Teixeira, 2006).

Último avistamento: 2006
Quantidade de locations: 2
Possivelmente extinta? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Espécie descrita inicialmente em Revista Brasil. Biol. 45(4): 631. 1986.

População:

Detalhes: Muito frequente nos ramos das copas do dossel, na localidade que foi coletada na Reserva Biológica do Tinguá (H.C. Lima, 6484).

Ecologia:

Substrato: epiphytic
Forma de vida: herb
Detalhes: Espécie herbaceae, epífita, de ocorrência na Mata Atlântica, em áreas de Floresta Ombrófila (Forzza et al., 2015).
Referências:
  1. Forzza, R.C.; Costa, A.; Siqueira Filho, J.A.; Martinelli, G.; Monteiro, R.F.; Santos-Silva, F.; Saraiva, D. P.; Paixão-Souza, B.; Louzada, R.B.; Versieux, L., 2015. Bromeliaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://reflora.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB6132>. Acesso em: 13 Mar. 2015

Reprodução:

Detalhes: Encontrada com flores em dezembro (H.C. Lima, 6484).
Fenologia: flowering (Nov~Dec)

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 1.3 Tourism & recreation areas habitat,locality past,present,future local medium
No entorno da Reserva Biológica do Tinguá, existem áreas particulares utilizadas por sitiantes, que buscam lazer e descanso, ou mesmo para fins comerciais. A região da baixada é pouco beneficiada por áreas de lazer. A população a buscar áreas ainda conservadas para banhos de cachoeira e outras formas de lazer e contato com a natureza (Teixeira, 2006).
Referências:
  1. Teixeira, L.H. dos S., 2006. Plano de Manejo da Reserva Biológica do Tinguá. Brasil.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded locality,habitat,occupancy,occurrence,mature individuals past,present,future local high
Áreas não urbanizadas, mas que não mais possuem as características originais de sua vegetação, são as áreas comumente utilizadas para as atividades agropastoris, tanto no interior quanto nos arredores da Rebio Tinguá (Teixeira, 2006).
Referências:
  1. Teixeira, L.H. dos S., 2006. Plano de Manejo da Reserva Biológica do Tinguá. Brasil.

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
Espécie presente na Estação Ecológica do Paraíso (Moura e Vieira, 2014) e na Reserva Biológica do Tinguá (H.C. Lima, 6484).
Referências:
  1. Moura, R. & Vieira, C.M. 2014. Bromeliaceae. Catálogo das espécies de plantas vasculares e briófitas do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://florariojaneiro.jbrj.gov.br

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
13. Pets/display animals, horticulture natural whole plant
A maioria das Bomeliaceae apresenta potencial ornamental, o que vem causando o declínio das populações naturais de algumas espécies (Souza e Lorenzi, 2012).
Referências:
  1. Souza, V. C.; Lorenzi, H. 2008. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado na APG III. 3a ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 768 p.